Originais
- A Doce Vida
- Balada da Despedida
- Cachopa
- Cavalgada
- Dulcineia
- Hermano
- Imperial
- Mulher dos Cais
- Quando olhei p´ra ti
A Doce Vida
Estrofe solista:
A vida é tão doce (doce, doce)
A vida é tão doce (doce, doce)
A vida é tão doce (doce, doce)
Parece um rebuçado
E isto é porque (porque, porque)
E isto é porque (porque, porque)
E isto é porque (porque, porque)
Estás aqui a meu lado
Refrão Solista:
Chega-te mais perto
Para ao pé de mim
Vamos comer gelado
De chantili (de chantili)
E despe a blusa
Tira o sutião
Como aquelas moças
Da televisão (da televisão, da televisão)
Estrofe solista:
E há quanto tempo (tempo, tempo)
E há quanto tempo (tempo, tempo)
E há quanto tempo (tempo, tempo)
Que eu sonho contigo
E quem sabe até (até, até)
E quem sabe até (até, até)
E quem sabe até (até, até)
Trazer um amigo
Refrão Solista:
E eu já penso em ti
Há várias semanas
Nesse teu decote
Nesse par de mamas! (nesse par de mamas)
Nessa mini-saia
Nessas tuas pernas
Mulheres como tu
Não vão às tabernas (não vão às tabernas, não vão às tabernas)
Estrofe solista:
E eu não compreendo (endo, endo)
Eu não compreendo (endo, endo)
Eu não compreendo (endo, endo)
Porque dizes que não
Eu não sou daqueles (és/eles, és/eles)
Eu não sou daqueles (és/eles, és/eles)
Eu não sou daqueles (és/eles, és/eles)
Que pega d’ empurrão
Refrão Solista:
Que atraca de popa
Que enrola o croquette
Que abafa a palhinha
Que mete não mete (que mete e não mete)
Se fosse com a equipa
De Hóquei Patins
Porque é que não vens
Aqui com o Martins (aqui com o martins, aqui com o martins)
Balada da Despedida
Refrão:
Fitas Doiradas
Pôr do sol Raiadas
A riscar o mar
Meros testemunhos
Folhas de rascunho
Do curso a acabar
Canções de amizade
Refrões de saudade
De quem vai partir
Adeus Faculdade
Adeus terna idade
Lembrança a sorrir
Estrofe solista:
Dentro do estudante
O eterno amante
De capa ao luar
Existe a vontade
De que a faculdade
O deixe ficar
Tal como o dia
A noite fugidia
Irá destronar
Também negras capas
Transformam-se em batas
Para não mais voltar
Refrão
Estrofe solista:
O tempo não cede
Ao clamor que lhe pede
Pra voltar atrás
Das fitas apenas
Memórias serenas
De um sonho fugaz
A página vira
E a alma suspira
por mais um momento
Seis anos de amor
Paixão e fervor
Levou-nos o vento
Refrão
…
Adeus Faculdade
Adeus terna idade
Lembrança a sorrir
Cachopa
Solista:
Cachopa, menina tu
És lua
Singela és uma estrela
Nua
D’amores minh’alma anda
Perdida
Cachopa és serenata
À vida
Outrora meus olhos viam
Sombras
De luz e de cor se encheram
Com as ondas
Do teu cabelo menina
À lua
Singela és uma estrela
Nua
Instrumental
Estrofe:
Capas traçadas ao sabor vento
Canções d’amor sob o teu ar atento
Vozes erguidas ao som dos trinados
Melodiando versos encantados
Sentir o brilho d’um olhar bonito
É ter sentença d’amor infinito
É cada beijo ser sempre o primeiro
Tua janela ser o mundo inteiro
Refrão:
Cachopa
Meu amor de estudante
Ai, do meu viver errante
Tu és porto seguro…
Cachopa
Se estudando eu padeço
Sabes bem que nunca esqueço
Sabor a figo maduro
Cachopa
Se estudando eu padeço
Sabes bem que nunca esqueço
Sabor a figo maduro
Instrumental
Estrofe:
O meu lugar será sempre a teu lado
É meu destino vai ser o meu fado
E o nosso amor já é uma canção
Que canta forte no meu coração
Capas traçadas ao sabor do vento
Canções d’amor sob o teu ar atento
Vozes erguidas ao som dos trinados
Melodiando versos encantados
Refrão
Instrumental
Refrão…
Sabor a figo madu—-ro.
Cavalgada
Instrumental
Dulcineia
Estrofe 1:
Marinheiro de água doce
Onde foste marear
Quem me dera a mim que fosse
Nas ondas do meu olhar
Pudesse eu partir contigo
Ser gaivota ou lua cheia
Ser o teu porto de abrigo
Ou a tua Dulcineia
Estrofe 2:
Mas coração de marujo
É do tamanho do mundo
Quem nele procura refúgio
Cai num abismo profundo
Ama sem cor, sem idade
Nos quatro cantos da vida
Escravo da liberdade
Se chega está de partida
Estrofe 3:
Tem no sangue maresia
Na alma tem maré cheia
Dorme com a fantasia
Faz amor com as sereias
Foi poeta tanta vez
Tem nisso muita vaidade
Porque só em português
Há a palavra saudade
Estrofe 1:
Marinheiro de água doce
(subida 5ª)
Marinheiro de água doce
Onde foste marear
Quem me dera a mim que fosse
Na ondas do meu olhar
Pudesse eu partir contigo
Ser gaivota ou lua cheia
Ser o teu porto de abrigo
Ou a tua Dulcineia
Verão com a Orquestra Médica e Coro Médico de Lisboa
Hermano
Estrofe 1:
Hermano é bom rapaz
Pessoa muito capaz
Veio lá da santa terrinha para a faculdade
Não sabia o que esperar
Lisboa veio encontrar
Perdeu-se nas avenidas da grande cidade
Refrão:
Hermano
Não chumbes o ano
Vê lá põe-te a estudar
O futuro está-te a chamar
Agarra-te a ele com fervor e serás doutor
Hermano
Não chumbes o ano
Vê-lá põe-te a estudar
O futuro está-te a chamar
Agarra-te a ele com fervor e serás doutor
Estrofe 2:
Deixou o tempo passar
E a matéria acumular
Estudou anatomia só uma semana
Quando ao exame chegou
O professor perguntou
“O osso do meio das pernas como é que se chama?”
Refrão:
Hermano
Não chumbes o ano
Vê lá põe-te a estudar
O futuro está-te a chamar
Agarra-te a ele com fervor e serás doutor
Hermano
Não chumbes o ano
Vê-lá põe-te a estudar
O futuro está-te a chamar
Agarra-te a ele com fervor e serás doutor
Estrofe 3:
Hermano ficou corado
E muito encavacado
Ele disse “Senhor Professor desse eu não me lembro”
“Então quando se lembrar
Não se esqueça de avisar
Entretanto comece a estudar p’ró exame em Setembro”
Refrão…
Agarra-te a ele com fervoooooooor
(e serás doutor)
Imperial
Estrofe 1:
Uma imperial, vamos embora
Que hoje vou pra casa ao nascer d’aurora
Venha mais uma, que é pra aquecer
Porque esta noite vamos beber a valer
Três imperiais sabe tão bem
E já só penso na próxima que aí vem
Quatro imperiais já não está mal
E troca o passo, e tal e coisa, e coisa e tal
Refrão:
Enquanto houver uma imperial
Ai não se estraga
E vai acima
E bota abaixo
Vira mais uma
Ai ó diacho
Com muita espuma
Ai que borracho
Enquanto houver uma imperial,
isto não vai nada mal.
Estrofe 2:
Cinco imperiais, está a animar
Chouriço assado para a malta petiscar
Seis, sete, oito, está animado
Apaga as luzes que se vai cantar o fado
Nove imperiais, ai a bexiga
Fazer xixi pra não dar dores de barriga
Dez imperiais, a sede aperta
Venham mais duas pra fazer a conta certa
Refrão
Instrumental
Estrofe 3:
Treze, catorze, está complicado
Se bebo mais isto vai dar mau resultado
Quinze imperiais, que borrachada
‘Tou a ficar com a língua toda enrolada
Vinte imperiais, isto vai mal
Daqui a bocado vou parar ao hospital
Trinta imperiais, isto está bera
Estou a sentir-me a penetrar na estratosfera…
Refrão
Refrão (só vozes até “borracho”)
Refrão
Mulher dos Cais
1ª Parte
Lisboa, mulher dos cais,
Castelo e velhas ruas,
Tens n’alma o Tejo e vais
Ouvir histórias tão tuas.
Do Rossio ao Bairro Alto,
Em Glória, levas atrás
Segredos, a calçada
Contigo p’ra onde vás.
Trazem contos de fadas tantos
E a alegria de te ver.
Aqui, minha cidade,
Voltarei para morrer.
Da ponte vêem-se as luzes,
As ruelas e a cantar
Encosto-me assim e vejo
Mais um barco a passar.
2ª Parte
Gente que vai conquistar
Um sonho só meu.
O fado, um barco a voar,
Horizonte que é teu.
A saudade
Que o tempo apregoa,
Longe de Lisboa.
Refrão
Cidade eterna assim,
Que canto, só por amar,
Este fado, meu pranto sem fim.
Lisboa, cidade de amor,
Segredos em cada flor,
E o Tejo que chama por mim.
3ª Parte
Sonho eu sigo sem pressa
P’las ondas do mar!
E a noite que assim começa
Anuncia o luar!
Em viagem,
Maresia que entoa,
Longe de Lisboa
Refrão
Adeus cidade eterna assim,
Que canto, só por amar,
Este fado, meu pranto sem fim.
Lisboa, cidade de amor,
Segredos em cada flor
E o Tejo que chama por mim.
Lisboa, cidade de amor,
Segredos em cada flor…
E tu, Lisboa,
Que chamas por mim!
Quando Olhei P'ra Ti
Andava eu lá nos copos
Numa tardinha de Verão
Passaste de esgueira por mim
Larguei a caneca no chão
Segui a tua figura
Até ao próximo bar
Roubei uma flor dum canteiro
P’ra no caminho ta dar
Refrão
Quando olhei pra ti
Pensei que estava a sonhar
Quando olhaste pra mim
Paixão pairava no ar
Toquei-te de leve nas costas
Com carinho e muita paixão
Olhaste pra mim e sorriste
E eu dei-te uma rosa p’rá mão
Senti outro toque nas costas
Mas sem carinho ou cuidado
Levei um soco nas trombas
Da besta do teu namorado
Estrofe solista:
A vida é tão doce (doce, doce)
A vida é tão doce (doce, doce)
A vida é tão doce (doce, doce)
Parece um rebuçado
E isto é porque (porque, porque)
E isto é porque (porque, porque)
E isto é porque (porque, porque)
Estás aqui a meu lado
Refrão Solista:
Chega-te mais perto
Para ao pé de mim
Vamos comer gelado
De chantili (de chantili)
E despe a blusa
Tira o sutião
Como aquelas moças
Da televisão (da televisão, da televisão)
Estrofe solista:
E há quanto tempo (tempo, tempo)
E há quanto tempo (tempo, tempo)
E há quanto tempo (tempo, tempo)
Que eu sonho contigo
E quem sabe até (até, até)
E quem sabe até (até, até)
E quem sabe até (até, até)
Trazer um amigo
Refrão Solista:
E eu já penso em ti
Há várias semanas
Nesse teu decote
Nesse par de mamas! (nesse par de mamas)
Nessa mini-saia
Nessas tuas pernas
Mulheres como tu
Não vão às tabernas (não vão às tabernas, não vão às tabernas)
Estrofe solista:
E eu não compreendo (endo, endo)
Eu não compreendo (endo, endo)
Eu não compreendo (endo, endo)
Porque dizes que não
Eu não sou daqueles (és/eles, és/eles)
Eu não sou daqueles (és/eles, és/eles)
Eu não sou daqueles (és/eles, és/eles)
Que pega d’ empurrão
Refrão Solista:
Que atraca de popa
Que enrola o croquette
Que abafa a palhinha
Que mete não mete (que mete e não mete)
Se fosse com a equipa
De Hóquei Patins
Porque é que não vens
Aqui com o Martins (aqui com o martins, aqui com o martins)
Refrão:
Fitas Doiradas
Pôr do sol Raiadas
A riscar o mar
Meros testemunhos
Folhas de rascunho
Do curso a acabar
Canções de amizade
Refrões de saudade
De quem vai partir
Adeus Faculdade
Adeus terna idade
Lembrança a sorrir
Estrofe solista:
Dentro do estudante
O eterno amante
De capa ao luar
Existe a vontade
De que a faculdade
O deixe ficar
Tal como o dia
A noite fugidia
Irá destronar
Também negras capas
Transformam-se em batas
Para não mais voltar
Refrão
Estrofe solista:
O tempo não cede
Ao clamor que lhe pede
Pra voltar atrás
Das fitas apenas
Memórias serenas
De um sonho fugaz
A página vira
E a alma suspira
por mais um momento
Seis anos de amor
Paixão e fervor
Levou-nos o vento
Refrão
…
Adeus Faculdade
Adeus terna idade
Lembrança a sorrir
Solista:
Cachopa, menina tu
És lua
Singela és uma estrela
Nua
D’amores minh’alma anda
Perdida
Cachopa és serenata
À vida
Outrora meus olhos viam
Sombras
De luz e de cor se encheram
Com as ondas
Do teu cabelo menina
À lua
Singela és uma estrela
Nua
Instrumental
Estrofe:
Capas traçadas ao sabor vento
Canções d’amor sob o teu ar atento
Vozes erguidas ao som dos trinados
Melodiando versos encantados
Sentir o brilho d’um olhar bonito
É ter sentença d’amor infinito
É cada beijo ser sempre o primeiro
Tua janela ser o mundo inteiro
Refrão:
Cachopa
Meu amor de estudante
Ai, do meu viver errante
Tu és porto seguro…
Cachopa
Se estudando eu padeço
Sabes bem que nunca esqueço
Sabor a figo maduro
Cachopa
Se estudando eu padeço
Sabes bem que nunca esqueço
Sabor a figo maduro
Instrumental
Estrofe:
O meu lugar será sempre a teu lado
É meu destino vai ser o meu fado
E o nosso amor já é uma canção
Que canta forte no meu coração
Capas traçadas ao sabor do vento
Canções d’amor sob o teu ar atento
Vozes erguidas ao som dos trinados
Melodiando versos encantados
Refrão
Instrumental
Refrão…
Sabor a figo madu—-ro.
Instrumental
Estrofe 1:
Marinheiro de água doce
Onde foste marear
Quem me dera a mim que fosse
Nas ondas do meu olhar
Pudesse eu partir contigo
Ser gaivota ou lua cheia
Ser o teu porto de abrigo
Ou a tua Dulcineia
Estrofe 2:
Mas coração de marujo
É do tamanho do mundo
Quem nele procura refúgio
Cai num abismo profundo
Ama sem cor, sem idade
Nos quatro cantos da vida
Escravo da liberdade
Se chega está de partida
Estrofe 3:
Tem no sangue maresia
Na alma tem maré cheia
Dorme com a fantasia
Faz amor com as sereias
Foi poeta tanta vez
Tem nisso muita vaidade
Porque só em português
Há a palavra saudade
Estrofe 1:
Marinheiro de água doce
(subida 5ª)
Marinheiro de água doce
Onde foste marear
Quem me dera a mim que fosse
Na ondas do meu olhar
Pudesse eu partir contigo
Ser gaivota ou lua cheia
Ser o teu porto de abrigo
Ou a tua Dulcineia
Estrofe 1:
Hermano é bom rapaz
Pessoa muito capaz
Veio lá da santa terrinha para a faculdade
Não sabia o que esperar
Lisboa veio encontrar
Perdeu-se nas avenidas da grande cidade
Refrão:
Hermano
Não chumbes o ano
Vê lá põe-te a estudar
O futuro está-te a chamar
Agarra-te a ele com fervor e serás doutor
Hermano
Não chumbes o ano
Vê-lá põe-te a estudar
O futuro está-te a chamar
Agarra-te a ele com fervor e serás doutor
Estrofe 2:
Deixou o tempo passar
E a matéria acumular
Estudou anatomia só uma semana
Quando ao exame chegou
O professor perguntou
“O osso do meio das pernas como é que se chama?”
Refrão:
Hermano
Não chumbes o ano
Vê lá põe-te a estudar
O futuro está-te a chamar
Agarra-te a ele com fervor e serás doutor
Hermano
Não chumbes o ano
Vê-lá põe-te a estudar
O futuro está-te a chamar
Agarra-te a ele com fervor e serás doutor
Estrofe 3:
Hermano ficou corado
E muito encavacado
Ele disse “Senhor Professor desse eu não me lembro”
“Então quando se lembrar
Não se esqueça de avisar
Entretanto comece a estudar p’ró exame em Setembro”
Refrão…
Agarra-te a ele com fervoooooooor
(e serás doutor)
Estrofe 1:
Uma imperial, vamos embora
Que hoje vou pra casa ao nascer d’aurora
Venha mais uma, que é pra aquecer
Porque esta noite vamos beber a valer
Três imperiais sabe tão bem
E já só penso na próxima que aí vem
Quatro imperiais já não está mal
E troca o passo, e tal e coisa, e coisa e tal
Refrão:
Enquanto houver uma imperial
Ai não se estraga
E vai acima
E bota abaixo
Vira mais uma
Ai ó diacho
Com muita espuma
Ai que borracho
Enquanto houver uma imperial,
isto não vai nada mal.
Estrofe 2:
Cinco imperiais, está a animar
Chouriço assado para a malta petiscar
Seis, sete, oito, está animado
Apaga as luzes que se vai cantar o fado
Nove imperiais, ai a bexiga
Fazer xixi pra não dar dores de barriga
Dez imperiais, a sede aperta
Venham mais duas pra fazer a conta certa
Refrão
Instrumental
Estrofe 3:
Treze, catorze, está complicado
Se bebo mais isto vai dar mau resultado
Quinze imperiais, que borrachada
‘Tou a ficar com a língua toda enrolada
Vinte imperiais, isto vai mal
Daqui a bocado vou parar ao hospital
Trinta imperiais, isto está bera
Estou a sentir-me a penetrar na estratosfera…
Refrão
Refrão (só vozes até “borracho”)
Refrão
1ª Parte
Lisboa, mulher dos cais,
Castelo e velhas ruas,
Tens n’alma o Tejo e vais
Ouvir histórias tão tuas.
Do Rossio ao Bairro Alto,
Em Glória, levas atrás
Segredos, a calçada
Contigo p’ra onde vás.
Trazem contos de fadas tantos
E a alegria de te ver.
Aqui, minha cidade,
Voltarei para morrer.
Da ponte vêem-se as luzes,
As ruelas e a cantar
Encosto-me assim e vejo
Mais um barco a passar.
2ª Parte
Gente que vai conquistar
Um sonho só meu.
O fado, um barco a voar,
Horizonte que é teu.
A saudade
Que o tempo apregoa,
Longe de Lisboa.
Refrão
Cidade eterna assim,
Que canto, só por amar,
Este fado, meu pranto sem fim.
Lisboa, cidade de amor,
Segredos em cada flor,
E o Tejo que chama por mim.
3ª Parte
Sonho eu sigo sem pressa
P’las ondas do mar!
E a noite que assim começa
Anuncia o luar!
Em viagem,
Maresia que entoa,
Longe de Lisboa
Refrão
Adeus cidade eterna assim,
Que canto, só por amar,
Este fado, meu pranto sem fim.
Lisboa, cidade de amor,
Segredos em cada flor
E o Tejo que chama por mim.
Lisboa, cidade de amor,
Segredos em cada flor…
E tu, Lisboa,
Que chamas por mim!
Andava eu lá nos copos
Numa tardinha de Verão
Passaste de esgueira por mim
Larguei a caneca no chão
Segui a tua figura
Até ao próximo bar
Roubei uma flor dum canteiro
P’ra no caminho ta dar
Refrão
Quando olhei pra ti
Pensei que estava a sonhar
Quando olhaste pra mim
Paixão pairava no ar
Toquei-te de leve nas costas
Com carinho e muita paixão
Olhaste pra mim e sorriste
E eu dei-te uma rosa p’rá mão
Senti outro toque nas costas
Mas sem carinho ou cuidado
Levei um soco nas trombas
Da besta do teu namorado